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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto: wikipedia

 

GUENÁDI AIGUI

( 1934 – 2006 )

 

Gennadiy Nikolaevich Aygi, também transliterado como Guenádi Nikolaievitch Aigui (em russo: Геннадий Николаевич Айги, em chuvache: Геннадий Николаевич Айхи; 21 de agosto de 1934 - Moscou, 21 de fevereiro de 2006) foi um poeta e tradutor nascido na Chuváquia, na antiga União Soviética.

 

***

 

É de nacionalidade tchvache, povo pouco numeroso da região do Volga.
Fez estudos literários superiores.
Trabalha no Museu-Biblioteca Nacional de Moscou.
Seus primeiros livros de poemas saíram língua tchuvache.
Atualmente escreve sobretudo em russo. Tem sido muito traduzido para ao polonês, o sérvio e o húngaro.

 

 

ANTOLOGIA RUSSA MODERNATraduções de Augusto e Haroldo de Campos com a revisão ou colaboração de Boris Schnaiderman. Apresentação, resumos biográficos e notas de    Boris Schnaiderman.  Rio de Janeiro: Editôra Civilização Brasileira S. A., 1968.. Desenho
de capa: Marius Lauritzen Bern. (Coleção POESIA HOJE, Série Antologias Volume 17.         Direção de Moacyr Felix.   
Ex. bibl. Antonio Miranda
 

 

 

Cassimir Maliévitch

 

       “... e se erguem os campos para o céu de um cântico”

     

 

Onde o guardião do trabalho é apenas a imagem do Pai
não se introduziu o culto do círculo
e as tábuas nuas não pedem ícones

mas de longe — como um canto litúrgico
que desconhece desde agora o contracanto dos padrinhos
e se edifica — cidade —
imune aos períodos do tempo

assim naqueles anos outra vontade igual vigora,
e se escandia a si mesma —
cidade página — ferro — clareira — quadrado:

 

— simples como fogo sob cinzas consolando Vitirbsk 1

sob um signo de enigma foi dado e tomado Vielimir 2
— como um final para a bíblia:   corte, clímax, karma
— em tábuas por outros lavradas
— esboço de esquife branco

e — erguem-se — campos — para o céu
de cada um — eis
— um rumo
para cada — estrela

e bate a ponta de ferro dirigindo-a
sob uma aurora mendiga
e o círculo cumpriu-se: visto como do céu
um trabalho para se ver como do céu

 

 

1 Em 1918, Chagall foi nomeado diretor da Escola de Arte de
Vitiebsk, convidando depois Malevitch e Lisstzki como professores.
Em 1920, Malevitch fundou nesse cidade o grupo UNOVIS de
artistas suprematistas.

 

 

    1962

 

 

Escanear imagem da p. 255...

 

 

 

sem título

 

uma rede de borboletas jamais vistas
mortas enquanto unidas —

e como que se amplia:

ela:

em sonho:

tu —
demasia de rubro e aparentando
nessa dor campesina
a unoexistência —

 

assembleia de flâmulas num campo
que dura longa e tudo oculta

e para sempre alumiada por searas
e pelo corpo do filho — eis — a mim
sempre me escolhes e iluminas o meu campo
onde para alguém foste fâmula

e acolhendo os estigmas — tu rede-envolvente
estás em manchas rubras

enquanto para ti me designam

 

      1965

 

        Nota do autor: “la pourpre de nos âmes”  (Villon)

 

 

 

 

de novo: intervalos do sono

 

o que olha
sempre cessa:

dia ou mundo!

o único é
ininterrupto —

por sua face
a alma desliza?

:cinzas!

e a luz não se divisa
do que sempre olha! —

cinzas movediças:

fora da luz

desfolham-se

 

                1966

 

 

        

sonho: caminho no campo

 

se quase não existes — para que
buscar um outro

que não consiste em corpo?...

que esperas do caminho? uma sombra
que encerra algo...

alimento inefável:

que ali também não há...

daquele que antes passa
não descobrirás

nem rastros...


1967

 

(Tradução de Haroldo de Campos e Boris Schanaiderman)

*

 

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